Associação Portuguesa de Hipnose juntas pelo bem-estar do doente oncológico

A Europacolon e a Associação Portuguesa de Hipnose e Terapias Regressivas (APHTR) acabam de estabelecer uma parceria para apoio dos doentes e sobreviventes de cancro do intestino. Controlo da dor, da ansiedade e efeitos agressivos do tratamento são os principais benefícios, avança comunicado de imprensa. 
“Em adultos com cancro, sujeitos a uma variedade de situações stressantes e de tratamentos, ficou demonstrado que a hipnose reduz o mal-estar. O doente que recorre a um profissional de hipnoterapia e aprende auto-hipnose pode controlar a dor, as náuseas, os vómitos e aplicar os seus conhecimentos para diminuir a angústia e a ansiedade” afirma Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal. 
“Trata-se de um procedimento seguro pois não apresenta nenhum efeito secundário na interacção com os tratamentos médicos. Esta nova parceria da Europacolon vem reforçar a nossa convicção de que o grande beneficiado é o doente, finaliza o Presidente da Associação, Vítor Neves. 
“A hipnose é um processo que recorre à indução de um estado modificado de consciência. Caracteriza-se por uma atenção extrema e por um profundo estado de relaxamento. É uma poderosa ferramenta no tratamento de determinadas perturbações, fobias e alívio da dor. 
Um dos aspectos fundamentais da hipnose é que ela pode ser treinada em consultório de forma que o doente oncológico possa fazer uso desta interessante ferramenta em casa ou no trabalho. De facto, cada pessoa pode facilmente aprender e ganhar domínio e controlo sobre os seus sentimentos e emoções, já que em hipnose a pessoa aprende a modular e diminuir a percepção da dor, melhorar a auto-estima e promover uma auto-percepção de competências. Tudo isto permite ao doente lidar melhor com a sua delicada situação clínica. Ou seja, cremos que o uso eficaz da hipnose, coadjuvado com uma abordagem mais tradicional do paciente oncológico, se expressa na diminuição das assimetrias promovendo saúde e uma melhor qualidade de vida do doente”, conclui Alberto Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Hipnose e Terapias Regressivas.  
“Efectivamente, a hipnoterapia é uma prática reconhecida pelas principais organizações médicas internacionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a hipnose uma mais valia para a prática clínica, a British Medical Association recomenda o uso da técnica a todos os profissionais de saúde desde 1953 e a sua congénere americana desde 1958”, remata Alberto Lopes.

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