A arte da hipnose


A arte da hipnose


A arte da hipnose Na época de Freud, as técnicas de hipnose eram limitadas, levando o famoso psicanalista a abandoná-la


As origens da hipnose terapêutica remetem aos rituais espiritualistas da antiguidade. Feiticeiros, curandeiros de tribos primitivas e líderes religiosos usavam em suas mais variadas formas para curar os doentes. Talvez o registro mais antigo da hipnose é a partir do papiro ebers, que possui mais de 3 mil anos. Esse papiro egípcio relata com detalhes técnicas de hipnotismo que são bem próximas daquelas utilizadas na clínica nos dias de hoje. A prática moderna do hipnotismo começou com Franz Anton Mesmer, médico vienense do século 18, que chamava a hipnose de ‘magnetismo animal’ e a usava como método de cura para uma grande variedade de problemas médicos e psicossomáticos.
 Posteriormente, foi estudada por vários terapeutas, dentre eles, Freud. Na época de Freud, as técnicas de hipnose eram limitadas, levando o famoso psicanalista a abandoná-la precocemente. No entanto, apesar do abandono de Freud, as técnicas de indução hipnótica continuaram evoluindo e, em 1958, devido a pressão de vários psiquiatras (dentre os quais destacava-se Milton Erickson), a associação médica norte-americana reconheceu o seu uso terapêutico.
Existem várias técnicas para indução da hipnose terapêutica: lentas, rápidas, instantâneas, indiretas e disfarçadas. Apesar de o universo de induções ser amplo, a maior parte dessas técnicas se inicia direcionando a atenção do paciente para um objeto, um som, uma contagem numérica etc. Esse desvio da atenção permite que os sujeitos tornem-se mais suscetíveis às sugestões terapêuticas que surgirão em seguida. Os usos da hipnose são diversos. O primeiro deles é no controle de maus hábitos: unicofagia (comer as unhas), tricotilomania (arrancar os cabelos), tricotilofagia (comer os cabelos arrancados), emagrecimento e a procrastinação de metas.
Outro uso importante da hipnose é para controle de transtornos de humor, ansiedade e fobias. Ainda que depressão, transtorno bipolar e síndrome do pânico requeiram o uso de medicação farmacológica, a hipnose pode auxiliar no controle. Análise publicada na revista americana Health Magazine, pelo psicólogo Alfred A. Barrios, revelou que, em média, a hipnoterapia costuma levar seis sessões para o controle definitivo de grande parte dos transtornos. Pela primeira vez, Fortaleza contará com um curso de hipnose prática ministrada em novembro por Alberto Dell’Isola, prof. universitário e autor do best seller Mentes Brilhantes.

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