A arte da hipnose
A arte da hipnose
A arte da hipnose Na época de Freud, as técnicas de hipnose eram limitadas, levando o famoso psicanalista a abandoná-la
As
origens da hipnose terapêutica remetem aos rituais espiritualistas da
antiguidade. Feiticeiros, curandeiros de tribos primitivas e líderes
religiosos usavam em suas mais variadas formas para curar os doentes.
Talvez o registro mais antigo da hipnose é a partir do papiro ebers, que
possui mais de 3 mil anos. Esse papiro egípcio relata com detalhes
técnicas de hipnotismo que são bem próximas daquelas utilizadas na
clínica nos dias de hoje. A prática moderna do hipnotismo começou com
Franz Anton Mesmer, médico vienense do século 18, que chamava a hipnose
de ‘magnetismo animal’ e a usava como método de cura para uma grande
variedade de problemas médicos e psicossomáticos.
Existem várias técnicas para indução da hipnose terapêutica: lentas, rápidas, instantâneas, indiretas e disfarçadas. Apesar de o universo de induções ser amplo, a maior parte dessas técnicas se inicia direcionando a atenção do paciente para um objeto, um som, uma contagem numérica etc. Esse desvio da atenção permite que os sujeitos tornem-se mais suscetíveis às sugestões terapêuticas que surgirão em seguida. Os usos da hipnose são diversos. O primeiro deles é no controle de maus hábitos: unicofagia (comer as unhas), tricotilomania (arrancar os cabelos), tricotilofagia (comer os cabelos arrancados), emagrecimento e a procrastinação de metas.
Outro uso importante da hipnose é para controle de transtornos de humor, ansiedade e fobias. Ainda que depressão, transtorno bipolar e síndrome do pânico requeiram o uso de medicação farmacológica, a hipnose pode auxiliar no controle. Análise publicada na revista americana Health Magazine, pelo psicólogo Alfred A. Barrios, revelou que, em média, a hipnoterapia costuma levar seis sessões para o controle definitivo de grande parte dos transtornos. Pela primeira vez, Fortaleza contará com um curso de hipnose prática ministrada em novembro por Alberto Dell’Isola, prof. universitário e autor do best seller Mentes Brilhantes.
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